FERNANDA FURQUIM: A MAIS NOVA COLUNISTA DA REVISTA “VEJA” FALA TUDO SOBRE SÉRIES DE TV

Jornalista especializada em séries traz informações, comentários e curiosidades sobre a produção de seriados de todas as épocas.

Clique aqui para acompanhar a jornalista Fernanda Furquim,
ou copie e cole a linha abaixo:
http://veja.abril.com.br/blog/temporadas/
 

Uma Breve Apresentação

Bem vindos à minha nova casa! A partir de hoje passo a escrever para o site da Veja, da Editora Abril, falando do fantástico universo das séries, seriados e minisséries da TV. O foco será dado à TV americana, inglesa, canadense e brasileira, mas, de tempos em tempos, também darei ‘uma olhada’ na produção de outros países.

Quem sou eu? Sou a fã que chegou aos 42 anos de idade dos quais pelo menos 32 foram passados em frente à TV. Não (respondendo a alguns), não foi um desperdício de tempo, pois transformei minha paixão por séries em profissão, a qual eu exerço desde 1995. De fato, não me recordo quando comecei a acompanhar as séries de TV, ou qual foi a primeira que vi. Lembro que minha família ganhou seu primeiro aparelho de TV no dia em que foi ao ar o último capítulo da novela “Mulheres de Areia”, nos anos 70. Mas, muito antes disso, ‘já exercia a função de televizinha’.

Entre 1995 e 1997, publiquei o fanzine TV Land, o qual foi transformado na revista TV Séries. A publicação encerrou em 2001, ano em que publiquei meu primeiro livro, “Sitcom: Definição e História”, pela FCF. Entre 2002 e 2006 me dediquei a outras atividades, retornando com o blog Revista TV Séries o qual foi mantido até ontem, dia 24 de junho de 2010. Seu conteúdo foi transferido para cá, tornando-se um arquivo de pesquisas com mais de 5 mil postagens publicadas entre 2006 e 2010. Em 2008 comecei a ministrar oficinas sobre a história e a evolução das séries de TV americanas; no mesmo ano publiquei meu segundo livro, “As Maravilhosas Mulheres das Séries de TV”, pela Panda Books.

Muitos devem se perguntar o porquê de gostar tanto de séries de TV a ponto de dedicar a maior parte de minha vida ao estudo do formato, à sua história e sua transformação ao longo das décadas. Faço parte da geração que teve a TV como babá eletrônica, e com ela criei um vínculo afetivo, o qual foi sendo moldado e lapidado ao longo dos anos. Já não é qualquer programa que vejo, também não acompanho todas as séries; fiz isso na época em que era possível mas, hoje em dia, com o volume de produções seriadas sendo exibidas na TV, é preciso selecionar. Tem séries que não passo do piloto; de outras, confiro a primeira temporada, se achar a série boa continuo, se não, encerro por aí.

Algumas são boas, outras ruins, algumas maravilhosas, outras sofríveis, mas todas se resumem a uma única estrutura: personagens e roteiros, nessa ordem. As séries são primeiro personagens e depois roteiros, é por isso que existem tantas propostas parecidas, mas igualmente interessantes de se acompanhar. É a forma como o personagem, dentro das características propostas, irá se desenvolver e se relacionar em uma determinada situação. Algumas produções seriadas conseguem colocar desenvolvimento de personagens e de roteiro no mesmo nível; são aquelas que estão acima da média, pois isto é algo difícil de alcançar.

As transformações estéticas e narrativas pelas quais as séries passaram as elevam ao mesmo nível das produções cinematográficas, nos dias atuais. O futuro é promissor, visto que a tendência da TV americana, e mundial, é adotar cada vez mais a co-produção internacional. O resultado irá se refletir na transformação narrativa do formato que terá uma abordagem cultural bem mais rica. Afinal, as séries refletem o retrato cultural de um país em suas respectivas décadas.

Gostaria de aproveitar e agradecer à Veja pelo convite para fazer parte da equipe de colunistas do site. Abrir um espaço fixo dedicado às séries de TV é, em minha opinião, um grande passo para estabelecer um contato importante com um público que não tem idade e que, a cada dia, torna-se maior e mais participativo.

Estarei atualizando diariamente esse blog, trazendo informações, curiosidades e opiniões sobre as séries e seus atores, de todas as décadas. Para conhecer um pouco mais minha linha de trabalho, faça uma pesquisa nas postagens em arquivo em especial na seção Opinião, que se encontra na coluna à direita. O número de postagem por dia é indefinido, sendo que será menor nos finais de semana e feriados, que ninguém é de ferro, muito menos eu!

Então, vamos começar!

Conheça o Novo Elenco de Primeval

O canal inglês ITV divulgou a primeira foto do novo elenco de “Primeval”, série que tinha sido cancelada em junho de 2009, mas que em setembro foi resgatada, graças a uma parceria do canal com a BBC America, Pro7 (canal alemão), Impossible Pictures e a UKTV.

O retorno da série marca a mudança de elenco: da esquerda para a direita temos a volta de Abby ( Hannah Spearritt) e Connor (Andrew-Lee Potts), a entrada do novo líder das operações de campo, Matt (Ciarán McMenamin), o retorno de Becker (Ben Mansfield) e a entrada de Jess ( Ruth Kearney).

Quem não está na foto é Alexander Siddig, de “Star Trek: Deep Space Nine/Jornada nas Estrelas: A Nova Missão”, que entra para o elenco interpretando o cientista Philip Burton.

A série foi resgatada para mais duas temporadas: a quarta, com sete episódios, está agendada para estrear na Inglaterra no dia 11 de janeiro. A quinta, com seis episódios, ainda não tem previsão de estreia.

Agora o Arc é administrado parte pelo governo e parte por uma empresa privada, que envia o cientista Philip Burton (Siddig) para representá-los. Lester teria sido substituído porque o governador perdeu a confiança de que ele seja capaz de comandar as operações. Matt (McMenamun), um soldado e zoologista que guarda um segredo de seu passado, se torna o novo líder de equipe; e Jess (Kearney) comanda as operações no centro de controle do Arc. Ao longo da história, ela deverá se apaixonar por Becker.

“Primeval” narra as aventuras de uma equipe de cinco cientistas que enfrentam uma anomalia do tempo a qual permite que animais pré-históricos e criaturas do futuro invadam a Inglaterra no tempo presente.
>> VEJA – por Fernanda Furquim

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